A velha arte de contar histórias! Como é bom ouvir uma boa história contada por alguém que saiba prender a atenção do público! Por outro lado, há pessoas que “matam” a história logo no início, tornando-a desinteressante mesmo quando a temática é boa. Por que isso acontece? Qual o segredo dos bons contadores de histórias? Foi exatamente essa técnica que o escritor norte-americano Joseph Campbell descreveu em seu livro “O Herói de Mil Faces” cuja primeira edição foi publicada em 1949. Muitos utilizam as técnicas exaradas nesta obra, mesmo sem conhecê-las, de modo empírico - são excelentes contadores de histórias. Na minha infância conheci um senhor analfabeto que contava histórias maravilhosas! Relato seus feitos numa crônica que escrevi há alguns anos, intitulada “NEGOZINHO, O FABRICANTE DE SONHOS”.
Recentemente realizei um seminário para um grupo de casas espíritas do REUNIR IX-CEERJ, intitulado “ORATÓRIA ESPÍRITA – FERRAMENTAS DE APOIO”. Neste trabalho, além de tratar das técnicas de oratória, ferramentas de pesquisa e elaboração de apresentações, reservo algum tempo para falar sobre “A JORNADA DO HERÓI”, idealizada por Joseph Campbell e que serve desde então para elaboração de roteiros de filmes, livros e conferências. Na abordagem que adotei, comparo as diversas fases de “A Jornada do Herói” com cenas de filmes conhecidos.